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Emparn faz análise das condições climáticas e pluviométricas em abril e maio



A gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) concluiu a análise da tendência de ocorrência de chuvas para o período de 8 a 15 de maio e, de todo o mês de abril. Para maio, segundo os meteorologistas, “o quadro de pouca chuva ocorrida nas últimas semanas sobre o Estado deverá continuar durante a próxima semana. As condições oceânicas/atmosféricas, juntamente com a Oscilação 30-60 dias e o início do deslocamento da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), para o norte, indicam que o veranico (período sem chuva), deverá continuar”. São esperados baixos índices pluviométricos com valores que devem variar entre 10 mm, no interior, até 20 mm no litoral leste.           

Ao analisar as chuvas de abril, a meteorologia afirma que neste ano, o mês não apresentou boas chuvas, comprometendo tanto as reservas hídricas, como o desenvolvimento da agricultura no interior do Estado. Uma condição de bloqueio, ocasionada pela atuação prolongada da fase negativa da Oscilação 30-60 dias impediu a ocorrência regular das chuvas. Foi observado que em grande parte do Estado, com destaque para o Agreste, Chapada do Apodi, região de Mossoró e Alto Oeste, as chuvas acumuladas não superaram os 50 milímetros (mm). Valores superiores a 100 mm foram observados nas regiões de Macau, Baixa Verde, Seridó e na Região de Natal. O destaque positivo ficou com as boas chuvas ocorridas na região de Pedro Avelino, umas das mais secas do Estado.          


Os meteorologistas lembram que “abril é juntamente com março, um dos meses que mais chove na região semiárida do Nordeste. No Rio Grande do Norte a média pluviométrica variou entre 100 mm no Agreste chegando a mais de 200 mm nas regiões do Alto Oeste e Litoral. Na análise dos desvios percentuais entre a chuva ocorrida e a climatologia para o mês de abril, foi observada uma predominância de desvios percentuais negativos abrangendo praticamente todo o Estado, com exceção da Microrregião Baixa Verde, que apresentou desvios positivos. Destaque negativo para os altos desvios negativos observados nas regiões do Agreste, Chapada do Apodi, Alto Oeste e Litoral Leste. 


Fonte: Emparn