Dos 242 carros
próprios que compõem a frota da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, 70 estão
parados nas oficinas. A maior parte - 60 veículos - está subutilizada pela
falta de pneus. Além do básico, faltam também peças como baterias, para-brisas
e cabeçotes, e algumas apresentam problemas mecânicos, como na direção
hidráulica. A Delegacia Geral da Polícia Civil reconhece um débito de R$70 mil
à única fornecedora de peças da instituição, localizada na Ribeira.
Enquanto isso, há municípios no interior que sequer contam
com viaturas, como é o caso de Baraúnas. O único carro disponível para a
comarca quebrou e repousa no pátio da oficina da Polícia Civil. Delegacias
regionais, como a de Mossoró, também sofrem com o problema: das 33 viaturas da
regional, sete estão paradas por falta de peças. Algumas das delegacias que
estão desfalcadas são a Delegacia de Homicídios (Dehom), DP’s da Grande Natal e
delegacias do setor de inteligência da Polícia Civil.
Entre os modelos
parados estão Ford Fiestas, Sanderos, Blazes. Uma fonte ligada à oficina da
Polícia Civil, que preferiu não se identificar, informou à TRIBUNA DO NORTE que
a instituição também conta com uma dívida de R$500 mil com o consórcio de
locação, formado por nove locadoras. Além disso, ela aponta um débito total de
R$170 mil com a fornecedora de peças, também referente ao ano passado.
fonte/imagem: Blog do JP.