A sucessão de denúncias de
corrupção e notícias desastrosas mostrando queda das ações nas bolsas de
valores e investigações abertas contra a estatal nos Estados Unidos e na
Holanda aumentam as pressões sobre a atual diretoria da Petrobras, comandada
por Graça Foster. Mesmo que as prisões e as acusações de superfaturamento e
pagamento de propina estejam envolvendo, pelo menos até o momento, integrantes
da diretoria anterior à atual, analistas e aliados do Planalto defendem a troca
da equipe que comanda a estatal, como uma “maneira de limpar a área”.
Aliados da presidente Dilma
admitem a fragilidade de Graça Foster nesse momento. Apesar de um aumento na
produção mensal de barris em outubro — foram 2,79 milhões de barris de óleo
equivalente por dia (boed), informado pela própria empresa na terça-feira, 11
de novembro —, a Petrobras patina por causa da crise que se instalou na empresa
a partir da deflagração da Operação Lava-Jato. “As pessoas estão com medo de
assinar papéis, está complicado abrir novas licitações. A empresa está na maior
crise dos últimos 50 anos”, confirmou um parlamentar ao Correio Braziliense.
Fonte/imagem: Blog do JP.