A Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (UFRN) pode ter 50% do seu investimento para 2015 cortado pela
metade. De R$ 110 milhões, a universidade ficaria apenas com R$ 55 milhões. A
medida é resultado do “ajuste” anunciado pelo governo Federal em 22 de maio
deste ano. Hoje, a reitora, Ângela Paiva Cruz; o vice-reitor, José Daniel Diniz
Melo; e dois pró-reitores se reúnem com
o secretário nacional de Educação Superior do Ministério da Educação na
tentativa de reverter a ‘tesourada’ do governo Federal.
O corte nos investimentos pode
atingir diretamente as 55 obras físicas que a UFRN tem em andamento. Além
disso, há várias outras obras previstas para serem licitadas e contratadas
ainda neste ano. “Temos projetos essenciais que não podem parar. O primeiro
deles são essas 55 obras”, disse a reitora Ângela Paiva Cruz.
Ela elencou algumas que estão no Campus Central ou no interior do
Estado. “Vamos defender a expansão da
Escola de Ensino e Tecnologia (ECT). Alguns projetos do CT Infra [projeto
financiador de obras], que são laboratórios e espaços de pesquisa e
pós-graduação. E também temos obras de
residência e restaurante universitário no interior”.
Segundo a reitora, essas
estruturas fazem parte do que se chama de “consolidação da reestrutração e
expansão”. Um dos maiores alvos da proposta do Governo Federal são os recursos
do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Por meio dele, seriam construídos um restaurante
universitário em Caicó; ampliaria-se ou se construiria uma nova unidade do
restaurante universitário no Campus Central; e equipamentos esportivos seria
erguidos em Caicó, Currais Novos e Santa Cruz.