A reportagem do Portal e TV Online Diário do Sertão, entrevistou nesta quarta-feira (18) o físico e meteorologista Rodrigo César Limeira. De acordo com ele, foi feito um estudo para empresa paulista Federal Energia que solicitou a previsão para todas as regiões do país, de novembro de 2015 a março de 2016. No Nordeste do Brasil especificamente o semiárido as previsões são ruins, foi apontado uma probabilidade de chuvas abaixo da média para o próximo ano.
"Quando se fala em chuvas escassas é um cenário que está se desenhando de pouca chuva, é uma notícia muito ruim para os reservatórios de nossa região que desde 2012 estão enfrentando chuvas irregulares e ocasionando impactos na agricultura", disse.
Para o meteorologista, até março de 2016 há incidência de poucas chuvas, no fim de 2015 e boa parte de 2016 vai predominar o fenômeno el niño, com aquecimento das águas do oceano Pacífico central e com característica semelhante ao que aconteceu na seca de 1998. Uma grande área do Pacífico central indica temperaturas de 3 a 4 graus acima da média. Caracterizando a existência de um el niño forte, que tem um impacto nas chuvas do semiárido durante o período de fevereiro a maio de 2016.
Para o meteorologista, até março de 2016 há incidência de poucas chuvas, no fim de 2015 e boa parte de 2016 vai predominar o fenômeno el niño, com aquecimento das águas do oceano Pacífico central e com característica semelhante ao que aconteceu na seca de 1998. Uma grande área do Pacífico central indica temperaturas de 3 a 4 graus acima da média. Caracterizando a existência de um el niño forte, que tem um impacto nas chuvas do semiárido durante o período de fevereiro a maio de 2016.
De acordo com Limeira, no cenário atual é ruim porque nessa época existe o período chuvoso do sul do Nordeste que depende de frentes frias no sul da Bahia, na cidade de Caravelas, mas as frentes se deslocam para o mar ocasionando estiagem para o Sertão.
Ainda de acordo com o meteorologista, esse cenário é pior que a previsão de 2015, que só tinha um fator agravante para não chover no Sertão, que era o Atlântico sul na costa da Paraíba e Pernambuco que estava esquentando pouco. “Em 2016 terá outro fator desfavorável que é el niño, notícia ruim para nossa região”, finalizou.
Ainda de acordo com o meteorologista, esse cenário é pior que a previsão de 2015, que só tinha um fator agravante para não chover no Sertão, que era o Atlântico sul na costa da Paraíba e Pernambuco que estava esquentando pouco. “Em 2016 terá outro fator desfavorável que é el niño, notícia ruim para nossa região”, finalizou.
Diário do Sertão