Um show do cantor Amado Batista
que estava previsto para acontecer neste sábado (16) em Parelhas, no interior
do Rio Grande do Norte, foi cancelado e gerou quebra-quebra no Clube Acampar.
De acordo com a diretora do clube, Rejane Assis, o público se revoltou quando
foi anunciado que Amado Batista não se apresentaria. “Quebraram os banheiros, a
entrada, lustres, roletas, tudo. E ainda roubaram as mesas e cadeiras do
clube”, disse. O cantor não se apresentou porque não recebeu o valor total do
cachê.
Segundo Rejane, o clube foi
locado para a empresa MA Entretenimento ao custo de R$ 1.500. A casa tem
capacidade para seis mil pessoas, mas, segundo ela, apenas 1.500 estavam no
local na noite do sábado. Os shows de abertura de Marcílio Anderson e Forró dos
Balas aconteceram normalmente, mas Amado Batista, segundo Rejane, não se
apresentou porque não recebeu o valor total do cachê. “O que a gente soube é
que foi pago 50% do cachê e como não pagaram o restante o cantor não se
apresentou. O show é responsabilidade da empresa que alugou o clube. Nós só
fizemos a locação”, disse a diretora administrativa do local.
O G1 tentou falar com a
assessoria do cantor, mas as ligações não foram atendidas. A coordenação da
agenda do cantor Amado Batista confirmou a informação de que só foi pago 50% do
cachê e que, de acordo com o contrato, o cantor só se apresenta mediante o
pagamento do valor total. Amado Batista foi até Currais Novos, onde aguardou
para receber o restante do cachê, mas diante do não pagamento voltou para
Natal. Ele embarcou para São Paulo em um voo às 11h deste domingo.
O G1 tentou contato com a MA
Entretenimento, mas as ligações não foram atendidas. O ingresso para o show de
Amado Batista foi vendido a R$ 50.
Quebra-quebra
Ainda segundo informações da
diretora administrativa do Clube Acampar, os prejuízos chegam a R$ 10 mil.
“Alugamos por R$ 1.500 e tivemos um prejuízo de R$ 10 mil. Mas o prejuízo maior
é o moral. Temos um nome a zelar. O cube foi construído com muito esforço”,
disse Rejane. A administração do local ainda avalia se vai acionar a Justiça
contra a empresa que alugou o prédio.
G1 RN