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Após escolha de pré-candidatas, vereador de oposição rompe com seu grupo em Rafael Fernandes

Vereador Charles Lopes do Rego



E a política em Rafael Fernandes começa a ter seus primeiros e quentes capítulos.
Poucas horas após o lançamento, pela oposição, das pré-candidaturas de Múrccia Carneiro e Vera Oliveira como uma das chapas oposicionistas, eis que surge a primeira baixa.
Como o blog disse na matéria (veja aqui), os dois nomes apresentados nunca foram unanimidade nem mesmo dentro da própria oposição, a prova disto, é que o grupo perde o seu primeiro e importante apoio, o do vereador pelo PSD, Charles Lopes do Rego, eleito com a quarta maior votação em 2012.
Em uma carta, (leia na íntegra logo abaixo) o vereador mostra-se profundamente magoado por ter sido “traído”, por aqueles que considerava como “referência de vida”.
Ainda dentro da sua detalhada mensagem, ele destacou que aconteceram diversos acordos e reuniões onde, os mesmos que o defendiam como pré-candidato a vice-prefeito, agora tinham mudado de opinião e retiravam a base que haviam dado a sua postulação, sem ter dado a ele a oportunidade de participar destes encontros e tomadas de decisões. Porém, para evitar um novo “racha”, ele preferiu permanecer.
Entretanto, mais mudanças aconteceram e estes novos fatos o decepcionaram novamente.
Neste cenário de mudanças e de tomadas de decisões bilaterais, ele destacou: “a forma com a qual conduziram esse processo de escolha da candidata, que me deixou extremamente decepcionado e me desrespeitou profundamente como político, amigo e aliado de muitos anos”, destacou ele.
Diante de tanto fatos, Charles anunciou a desistência da sua pré-candidatura a vereador, assim como a desfiliação do PSD e ainda destacou o seu rompimento com a base oposicionista de Rafael Fernandes.
Blog do JP: O que é possível extrair deste novo fato é que, o que já não era bom, mostrou que é possível piorar. Por mais que se tente minimizar o rompimento de uma importante figura da política local, como é este, o caso é que a oposição mostra-se ainda mais dividida do que parecia estar.
Além da quase certa possibilidade de uma segunda chapa entre os oposicionistas, o primeiro grupo começa a perder aliados pela forma com que conduz as tomadas de decisões.
A saída de Charles é a comprovação que os nomes postos aos eleitores não foram escolhidos por aclamação popular ou por vocação para a vida pública, mas sim, por acordo que não contam nem mesmo, com respaldo dos integrantes mais fortes da cúpula oposicionista.
O certo é que, a saída de aliados e o descontentamento dos correligionários, pavimentam o caminho daqueles que encontram-se no governismo. Se não foi possível conquistar um vereador a permanecer no grupo, o que podemos esperar de um eleitor indeciso entre duas chapas oposicionistas?
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