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As chuvas ocorridas ao longo do mês de janeiro no Oeste potiguar ficaram acima da média histórica, que é de 60 milímetros para o período. Na região, segundo dados divulgados nesta quinta (1º) pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), o volume médio foi de 77,9mm.
Ao todo, em 47 municípios as chuvas ficaram acima dos 60 milímetros. E em 17 deles, por exemplo, o acumulado passou dos 100mm.
Região Oeste
Média da região em janeiro: 77,9mm, com maior volume de chuva nos municípios de Pilões (165,7mm), Francisco Dantas (162mm) e Assu (161,3mm).
Região Central
Média da região em janeiro: 33mm, com destaque para os municípios de Jardim do Seridó (86,9mm), Angicos (89,5mm) e Florânia (76,7mm).
Região Agreste
Média da região em janeiro: 25,4mm, com destaque os municípios de Monte Alegre (76,0mm), Santa Cruz (54,8mm) e Santo Antônio (52,6mm).
Região Leste
Média da região em janeiro: 51,4mm, com destaque para os municípios de Senador Georgino Avelino (118,5mm), Extremoz (74,8mm) e Canguaretama (70,1mm).
Em Santana do Matos, um dos 16 municípios do estado em colapso, açude secou e deixou população sem água nas torneiras (Foto: Anderson Barbosa/G1)
Seca histórica
Com seis anos seguidos de estiagem, esta é a seca mais severa de todos os tempos no Rio Grande do Note. Os efeitos são preocupantes. Dos 167 municípios potiguares, 153 estão em situação de emergência por causa da escassez de água – o que representa 92% do estado. Além disso, 16 cidades estão em colapso e 82 precisaram adotar sistemas de rodízio para ter água encanada. Ao longo destes anos, o governo estima que os prejuízos já passaram dos R$ 4 bilhões por causa da redução do rebanho e do plantio.
Esperança
As previsões para 2018 são um alento, mas não garantias. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), o estado também deve ter chuvas acima da média a partir de março, mas nada suficiente para encher os grandes reservatórios.
G1 RN