Em uma década, a frota total de veículos mais que dobrou no Rio Grande do Norte. Enquanto pouco mais de 520 mil carros, motos, caminhões e outros tipos de meios de transporte rofoviários circulavam pelo estado em 2007, esse número chegou a 1,238 milhão no ano passado. Os dados são do Anuário do Transporte 2018, divulgado nesta semana pelo Confederação Nacional de Transporte (CNT).
Apesar desse aumento, o registro de acidentes nas estradas federais do Rio Grande do Norte tem apresentado redução ao longo desse período. Segundo o anuário, que conta com dados a partir de 2008, foram registrados 1.452 casos no ano passado contra 2.875 no início do período histórico disponibilizado.
A redução é ainda maior em relação a 2013, quando houve o maior pico de acidentes (3.975). Desde então, os dados apresentam queda ano a ano.
Por outro lado, a queda do número de acidentes não refletiu nos casos com vítimas, que se mantiveram num patamar estável ao longo do período. O número de óbitos também continuou bem parecido com os anos anteriores, de acordo com o levantamento. Isso fez com que o índice de mortes por acidente de trânsito, que compara o número de vítimas fatais com o total de acidentes, tenha aumentado de 4,8 em 2008 para 9,5 no ano passado.
Licenciamentos
Outro dado apresentado pelo Anuário do Transporte – que também avaliou a qualidade das rodovias federais que cortam o Rio Grande do Norte – é o número de registro de licenciamentos de veículos novos. Desde 2014, o estado passou por uma queda significativa na quantidade de licenciamentos, o que significa que foram comprados menos carros, motos e outros tipos de meios de transporte rodoviários no estado.
Enquanto mais de 40 mil veículos novos foram registrados em 2013, pouco mais da metade disso, cerca de 22 mil, foram cadastrados em 2016 – um possível reflexo do cenário econômico do país, que estava em crise. Houve uma pequena recuperação em 2017, quando foram licenciados 23,4 mil veículos novos.
G1 RN