Policial militar Ildonio José foi morto entre Caraúbas e Mossoró, interior do RN (Foto: Reprodução/redes sociais) |
Uma estudante de Direito de 21
anos foi presa na manhã deste domingo (19) em Caraúbas, região Oeste potiguar,
suspeita de fazer parte da quadrilha que executou a tiros o policial militar Ildônio José da Silva, de 43 anos,
na última quinta-feira (16). Segundo a Polícia Civil, a mulher seguia no mesmo
ônibus de universitários onde estava o soldado e teria repassado informações
para o namorado, que era um dos assaltantes.
O ônibus
levava estudantes universitários de Caraúbas para Mossoró, no final da tarde de
quinta-feira (16), quando foi interceptado na RN-117, entre Caraúbas e
Governador Dix-sept Rosado. Ao perceber ao número de criminosos, o policial
escondeu sua arma dentro do veículo, porém os assaltantes invadiram o ônibus,
retiraram o soldado de lá e o executaram com tiros na cabeça.
Segundo o
delegado Sandro Régis, da Delegacia Regional de Patu, a mulher era uma
informante da quadrilha e avisou ao namorado que havia um policial armado
dentro do veículo, apontando inclusive características dele. "Tanto que
eles entraram no ônibus e foram direto sobre o policial", ressalta o
delegado.
A Justiça
já havia expedido um mandado de prisão preventiva contra a estudante na
sexta-feira (17), porque, em depoimento, um adolescente apreendido apontou a
relação dela com o grupo. Testemunhas também teriam afirmado à policia que ela
era namorada de um dos presos. Outro fator que chamou a atenção dos
investigadores, segundo o delegado, é que ela foi a única passageira que não
teve os bens roubados.
Considerada
foragida desde a expedição do mandado, a jovem foi encontrada neste domingo
(19) na casa de sua avó em Caraúbas. Conforme o delegado, após os procedimentos
na delegacia, ela seria encaminhada para a ala feminina da Cadeia Pública Mário
Negócio, em Mossoró.
Com a
prisão da mulher, chega a seis o número de pessoas detidas pela polícia,
sob suspeita de participação no crime. Segundo o delegado Sandro
Régis, outros cinco suspeitos ainda são procurados.
G1 RN