Avião da companhia aérea Avianca pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica (GRU), em Guarulhos - Foto: Celso Tavares/G1 |
A companhia aérea Avianca Brasil
cancelou sete voos entre Natal e Guarulhos (SP) que ocorreriam entre este
domingo (14) e a quarta-feira (17). Quatro deles sairiam da capital potiguar
com destino à cidade paulista e os outros três fariam o caminho inverso.
Ao todo, a companhia terá ao
menos 24 voos cancelados neste fim de semana e 180 até a quarta-feira, devido à
redução da frota e para “minimizar o impacto na sua operação e aos seus
passageiros”. A empresa está em recuperação judicial.
Em recuperação judicial, a
Avianca Brasil tem sido acionada na justiça pelas companhias que fazem o
empréstimo de avião por falta de pagamento.
Nesta sexta (12), a Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que recebeu pedido para cancelar as
matrículas de dez aviões operados pela Avianca Brasil, que pertencem à
Constitution Aircraft Leasing. Uma das aeronaves já foi devolvida na
quinta-feira, e as outras nove serão devolvidas até o final do domingo.
O G1 apurou ainda que atualmente
há nove aviões em disputa com a arrendadora Aircastle - uma aeronave já teve de
ser devolvida pela companhia aérea. Procurada pelo G1, a Avianca Brasil não
esclareceu se essas são as mesmas aeronaves mencionadas pela Anac, ou se se
somam a elas. A frota atual da Avianca é de 35 aviões.
Passageiros afetados
A companhia aérea disse que vai
entrar em contato com os passageiros afetados para oferecer reembolso ou opções
de reacomodação.
Também informou que, se as
passagens foram compradas por meio de agências, sites de viagem, o passageiro
deve entrar em contato diretamente com as empresas.
Segundo a Anac, em caso de
cancelamento ou de alteração do voo por iniciativa da Avianca, o passageiro
deve ter os seus direitos respeitados, disponíveis para consulta no portal da
ANAC na internet.
Reclamações podem ser feitas pela
plataforma Consumidor.gov.br, e, caso não sejam atendidas, o passageiro poderá
recorrer aos órgãos do Serviço Nacional de Defesa do Consumidor.
G1 RN