Custo da cesta básica diminui 0,98% em Natal - Foto: Divulgação |
O preço médio da cesta em Natal
apresentou queda de 0,98% em maio, em relação a abril. O custo foi de R$
406,07. Dentre as 17 capitais pesquisadas, a potiguar ocupou a terceira posição
entre os menores preços, ficando atrás de João Pessoa (PB) e Salvador (BA).
No entanto, em 12 meses a
variação acumulada foi de 19,02%. Nos cinco primeiros meses de 2019, também
houve alta acumulada em Natal, que foi de 18,94%, a terceira maior do país,
atrás de Recife e Vitória. Os dados são do Departamento Intersindical de
Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e foram divulgados nesta
quinta-feira (6).
De acordo com o levantamento,
entre abril e maio de 2019 sete produtos apresentaram queda em Natal: feijão
carioquinha (-12,86%), açúcar cristal (-2,07%), café em pó (-1,93%), carne
bovina de primeira (-0,73%), farinha de mandioca (-0,70%), óleo de soja
(-0,26%) e pão francês (-0,11%). As altas foram registradas nos demais
produtos: leite integral longa vida (4,90%), arroz agulhinha (2,66%), manteiga
(0,91%), banana (0,79%) e tomate (0,15%).
Ainda segundo o Dieese, em 12
meses oito produtos acumularam taxa positiva nos preços: tomate (97,95%),
feijão carioquinha (91,41%), açúcar cristal (15,69%), arroz agulhinha (14,40%),
pão francês (14,06%), manteiga (6,16%), carne bovina de primeira (5,75%) e óleo
de soja (2,67%).
O Departamento informou também
que o leite integral longa vida se mantém estável, e que as taxas acumuladas
foram negativas somente para a farinha de mandioca (-20,93%), a banana
(-12,77%) e o café em pó (-6,53%).
Salário mínimo x cesta básica
De acordo com o Dieese, em maio
de 2019 o custo da cesta em Natal comprometeu 44,23% do salário mínimo líquido
(após os descontos previdenciários), percentual menor do que o de abril
(44,67%). Em maio de 2018, equivalia a 38,87%.
Os trabalhadores que recebem um
salário mínimo precisaram cumprir jornada de trabalho de 89 horas e 31 minutos,
em maio de 2019, para comprar a cesta na capital do RN. Em abril, o tempo
necessário foi de 90 horas e 24 minutos. Já em maio de 2018, a jornada média
era de 78 horas e 41 minutos, ainda segundo o Dieese.
G1 RN