RN teve mais de 17 óbitos por Influenza - Foto: Divulgação |
De janeiro a maio de 2019, as
Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) causaram 40 mortes no Rio Grande
do Norte, segundo a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). Desse total,
17 óbitos foram por Influenza, sendo 13 do subtipo Influenza A H1N1, três por
Influenza A não subtipada e uma por Influenza A H3N2.
O novo boletim da Influenza foi
divulgado pela Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) nesta
terça-feira (11). Os dados se referem ao período das semanas epidemiológicas 1
a 22, encerrado em 1º de junho de 2019. Até o mês passado, a pasta havia
confirmado 7 casos de mortes por vírus respiratórios, sendo seis pelo vírus
influenza e um pelo vírus sincicial respiratório.
Ao todo, foram notificados 189
casos de SRAG. Desse total, 94 casos foram confirmados por laboratório, dos
quais 68 foram positivos para Influenza A H1N1, 8 para Influenza A, 7 para
Influenza A H3N2 e 11 para Vírus Sincicial Respiratório.
De acordo com a Suvige,
observa-se a redução das notificações a partir da semana epidemiológica 19, o
que já era esperado em decorrência do período de sazonalidade da doença, bem
como em função da imunização da população por meio da realização da campanha de
vacinação contra a influenza, que no RN alcançou a meta de 90%, estabelecida
pelo Ministério da Saúde.
No que se refere aos óbitos, o
total de 40 casos notificados ficou menor que o mesmo período de 2018, quando
foram registrados 68 casos. Além dos 17 casos por Influenza, houve um
confirmado para Vírus Sincicial Respiratório, cinco para SRAG não especificado
e outros 17 casos em que o subtipo do vírus ainda está em investigação. O maior
número de óbitos ocorreu em idosos (37%), seguido por gestante (27%).
Prevenção
A subcoordenadora de Vigilância
Epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi, ressalta que ”a vacina é a melhor
estratégia disponível para a prevenção da influenza e suas consequências,
devendo ser tomada a cada ano, já que sua composição também varia anualmente,
em função de cepas circulantes”.
Outras medidas de controle podem
ser adotadas:
Higiene das mãos com água e
sabão, depois de tossir e espirrar, após usar o banheiro, antes das refeições,
e antes de tocar os olhos, boca e nariz;
evitar tocar os olhos, nariz ou
boca, após o contato com superfícies, proteger com lenços (preferencialmente
descartáveis a cada uso) a boca e nariz, ao tossir ou espirrar;
o doente deve evitar sair de casa
enquanto estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o
início dos sintomas);
evitar entrar em contato com
outras pessoas suscetíveis e, caso não seja possível, usar máscaras cirúrgicas;
evitar aglomerações e ambientes
fechados, e procurar repousar, ter uma alimentação balanceada e aumentar a
ingestão de líquidos.
G1 RN