Barragem de Oiticica, em Jucurutu, sangrou com as chuvas que caíram este ano no interior do estado - Foto: Canindé Soares |
A Unidade Instrumental de
Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte
(Emparn) prevê boas chuvas para o ano que vem no semiárido potiguar. O anúncio
foi feito pelo chefe do setor, o meteorologista Gilmar Bristot, em palestra realizada
no II Encontro Estadual de Comitês de Bacia Hidrográfica (ECOB II), que termina
nesta quinta-feira (12), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A previsão tem como base
informações da Agência de Meteorologia dos Estados Unidos, e análises dos
sistemas meteorológicos, mesmo que ainda distante para uma definição sobre as
chuvas em 2020.
Ao abordar o tema “Previsão
Climática para 2020 – Primeiras Observações Visando a Segurança Hídrica”, o
meteorologista fez um histórico dos períodos mais secos e mais chuvosos no Rio
Grande do Norte e no Nordeste, destacando a ligação direta com os anos de maior
ou menor atividade solar com o aquecimento ou resfriamento dos oceanos Pacífico
Equatorial e Atlântico Norte e Sul.
Ainda de acordo com Bristot, o
ciclo mais úmido que foi iniciado em 2018 poderá se estender até 2022, como
mostram estudos preliminares da Agência Espacial Americana (Nasa) com
referência ao comportamento da atividade solar que está no seu mínimo e deverá
continuar nos próximos 3 anos.
G1 RN