Governadores em reunião do Consórcio Nordeste, no Centro do Recife, em novembro de 2019 - Foto: Heudes Regis/SEI/Divulgação |
O Comitê Científico do Consórcio
Nordeste anunciou, nesta quinta-feira (2), as primeiras recomendações com o
objetivo de minimizar os impactos negativos da pandemia do coronavírus na
região.
O comitê científico é formado por
médicos, cientistas, físicos e pesquisadores, com o intuito de auxiliar os
governadores dos estados do Nordeste na tomada de decisão sobre as ações de
enfrentamento à pandemia causada pelo coronavírus. A formação do comitê foi
oficializada na segunda-feira (30).
Veja as seis primeiras
orientações anunciadas pelo Comitê Científico:
Troca de informações sobre
soluções tecnológicas já desenvolvidas nos estados;
Integração das instituições de
apoio à pesquisa que possam financiar e executar estudos
interestaduais em
temas desafiantes da Covid-19;
Intensa articulação entre
secretarias de Saúde dos estados e municípios;
Manutenção do isolamento social,
visando interromper a cadeia de contágio;
Implantação de postos de saúde em
aeroportos e terminais de ônibus para testagem e orientação aos viajantes;
Ações de apoio material e
financeiros às famílias mais necessitadas, moradores de rua, pequenos
comerciantes, entre outros grupos mais vulneráveis.
O Comitê Científico do Consórcio
Nordeste é coordenado pelo cientista Miguel Nicolelis e pelo físico e
ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende.
De acordo com o Governo da Bahia,
idealizador do comitê, além de Nicolelis e Rezende, a comissão fará reuniões
periódicas com autoridades científicas brasileiras e de outros países, a
exemplo da Itália, da Alemanha e da China, para discutir soluções na tentativa
de frear a disseminação de casos da Covid-19.
Ainda segundo o governo, o comitê
ainda está em formação, mas já possui 13 membros. Cada um dos nove estados
indicou um nome para o grupo, que deve permanecer ativo até o fim da pandemia.
O Consórcio Nordeste foi criado
em março de 2019 e prevê o desenvolvimento de diversos projetos, além da
parceria econômica, política, infraestrutural e educacional entre as unidades
federativas.
G1RN