Agência Brasil Wanderson Kleber de Oliveira durante a coletiva de imprensa sobre o novo coronavírus |
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, disse nesta terça-feira (5) que ainda não há informações disponíveis para afirmar quando, efetivamente, ocorrerá o pico dos casos de contaminação e mortes pela Covid-19 nos cinco estados mais afetados pela doença no País: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas.
Questionado pelo assunto, Oliveira disse que a curva de crescimento de casos aponta que o comportamento do vírus tem variado entre esses estados e que a única informação que pode garantir hoje é que o período mais crítico da doença será entre maio, junho e julho.
“Quando nós avaliamos o número de óbitos, é uma conclusão de duas, três semanas atrás. A situação no Amazonas, Ceará e Pernambuco segue uma tendência de padrão muito similar, de doenças respiratórias nessas regiões”, disse Oliveira. São Paulo e Rio já apresentam padrões mais distintos. Não posso dizer quando seria o pico da pandemia”, comentou.
Até março, o Ministério da Saúde afirmava para o País se preparar para um pico da doença entre o fim de abril e início de maio. O fato é que esse período chegou e os casos e mortes estão em franco crescimento. Estados como Maranhão e Pará, que não figuram entre os cinco mais afetados, estão com medidas de fechamento total (lockdown) em andamento.
Agência Brasil
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