O Rio Grande do Norte registrou
queda de 58% nas exportações no mês de julho, em relação ao mês anterior. Já na
comparação com julho de 2019, a queda foi ainda maior, de 64,8%, segundo dados
do Ministério da Economia. Com isso, o estado terminou o primeiro semestre com
uma redução de -37,4% nas vendas de seus produtos para outros países.
Em julho, foram exportados US$ 8
milhões, contra US$ 22,8 milhões no mesmo mês do ano passado. Já as importações
ficaram em US$ 17,8 milhões - um aumento de 30% em relação ao mesmo período de
2019 - o que resultou em um saldo negativo na balança negativa.
Ao todo, de janeiro a julho, o
estado exportou o equivalente a US$ 142,7 milhões e importou - comprou do
exterior - U$$ 100,1 milhões. Embora responsável por 36% das exportações do
estado, a venda de frutas, como o melão, teve queda de 41% no acumulado do
semestre, na comparação com o mesmo período de 2019.
Enquanto as vendas do produto
representaram US$ 51,4 milhões de janeiro a julho de 2020, em valor registrado
no mesmo período era de US$ 87,9 milhões.
Por outro lado, o estado ampliou
a exportação de óleos combustíveis de petróleo e outros derivados, responsáveis
por 13% do total das vendas potiguares para o exterior, no semestre. Foram US$
18,4 milhões, ou 20,4% a mais que em 2019.
Mas o maior aumento foi dos
minerais brutos, que registraram US$ 25,7 milhões em exportações. O valor
representa um acréscimo superior a 77%, o que deixou esse tipo de produto no
segundo lugar da lista de maiores responsáveis pela exportação do estado, com
18% das exportações potiguares no semestre.
Os produtos potiguares saem
principalmente para os Estados Unidos, Países Baixos (Holanda) e Espanha. Já os
produtos que são importados pelo estado vêm principalmente da Argentina,
seguida por Estados Unidos e China. O principal produto importado pelo estado
são trigo e centeio, responsáveis por 37% das compras a outros países.
G1 RN
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