A pandemia do novo coronavírus
mudou a rotina de aulas de todos os estudantes do mundo, e no Rio Grande do
Norte não foi diferente. Para muitos, a casa virou sala de aula, e os meios
tecnológicos, como computador e celular, tornaram-se os principais aliados para
estudar e acompanhar e acompanhar as aulas, que atualmente acontecem de forma
virtual.
Filipe Araújo, de 21 anos, faz faculdade de nutrição em Mossoró e conta que está tendo dificuldades no ensino virtual. "É muito difícil para todos nós, não só para os alunos, mas para os professores também. Antes as aulas eram presenciais, todo mundo interagindo, agora passaram a ser em um notebook e um celular", conta o universitário.
Estudante do 3º ano do ensino
médio em uma escola estadual de Parelhas, na região Seridó, Jamily Raiane da
Silva está se preparando em casa para o Enem. Com o fim das aulas presenciais
desde o mês de março, ela está fazendo cursos on-line para desenvolver os
conteúdos. "Eu estou conseguindo aprender, mas não do modo como aprenderia
em sala de aula", conta a jovem de 17 anos.
Mas nem todos os alunos têm
acesso a equipamentos como celular e computador para estudar de forma virtual.
Pensando nisso, a professora Edna Rangel, que leciona no curso de Ciências e
Tecnologia da UFRN, em Natal, criou um projeto para conseguir computadores
usados e consertar os que apresentarem defeitos para doar a estudantes que não
têm.
Uma das voluntárias do projeto é a estudante Lavínia Dantas, 20 anos, que dedica parte da semana para consertar notebooks. "A gente conserta para que esses alunos tenham o mínimo de recursos para acompanhar as aulas pela internet".
João Paulino é ingressante do curso de Ciências e Tecnologia da UFRN e foi um dos contemplados com um equipamento. "Agora vai ficar bem mais fácil o estudo. Vou poder digitar textos, editar e interagir com os outros alunos".
G1 RN
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