O Rio Grande do Norte tem 4
gigawatts de capacidade instalada de energia eólica, segundo informações da
Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). O valor representa 27% de
toda a produção do País, o que coloca os campos eólicos potiguares na liderança
nacional do segmento.
O Nordeste é referência na produção de energia eólica no Brasil. Em 2019, 89% da energia consumida na região veio dos ventos, com geração média diária de 8.650 MW. Este é o dado mais recente de recorde histórico de abastecimento energético atendido pela fonte eólica.
Ainda segundo a ABBEólica, o Nordeste aparece à frente na capacidade de produção de energia eólica no Brasil. Dados de 2019 indicavam o Brasil possuir 602 parques eólicos, totalizando 7.500 aerogeradores em operação, em 12 estados.
A geração de energia eólica é predominante nas regiões Nordeste (506 parques) e Sul do País (95 parques). Nas demais regiões brasileiras, há apenas mais um parque no Rio de Janeiro.
A energia gerada pelos ventos ultrapassou a expressiva marca de 15 GW de capacidade instalada para produção nacional, em maio de 2019. Deste total, cerca de 96% concentra-se no Nordeste, totalizando 14,5 GW de potência instalada somente nessa região. Quando elaboramos a versão original deste post, em agosto de 2018, o Nordeste ainda gerava 85% da produção nacional.
O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro que mais produz energia com a força dos ventos. No ano passado o estado contava com 151 parques, mantendo a liderança nacional com 4 GW de capacidade instalada. Em seguida, vem a Bahia, com 154 parques e 3,9 GW de potência instalada. Em terceiro lugar, está o Ceará, que conta com 79 parques e um total de 2 GW de capacidade instalada.
O período de agosto a setembro é conhecido como a “safra dos ventos”, pois as ventanias ganham ainda mais força e as usinas eólicas do Nordeste e Sul costumam bater recordes de produção.
Agora RN
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