A balança comercial do Rio Grande
do Norte encerrou 2020 com um saldo positivo - superávit de US$ 159,4 milhões.
O montante é 42% menor que o de 2019, que foi de US$ 226,9 milhões, mas ficou
acima dos saldos dos três anos anteriores. Em relação a 2019, somente as
importações registraram alta. Os valores do saldo e das exportações foram
menores que o período anterior.
O Rio Grande do Norte exportou um
volume de US$ 339,9 milhões - uma redução de 13,9% em valores, na comparação
com os resultados de 2019. A fruta fresca continua sendo o carro chefe das
exportações potiguares e teve uma queda da ordem de 18,5% em doze meses,
atingindo um total de US$ 95,2 milhões. Em 2019, as exportações da fruta
somaram quase US$ 117 milhões.
Os dados foram divulgados pelo
Sebrae e constam no Boletim de Comércio Exterior - um informativo anual que
traz uma análise do comportamento das exportações e importações no estado,
Nordeste e Brasil.
O segundo item mais vendido no
mercado internacional foi o óleo combustível, cuja negociação chegou a US$ 58,6
milhões, seguido das melancias frescas, com volume de US$ 32,5 milhões, e, depois,
o sal (US$ 28,5 milhões). Esses produtos tiveram como principais destinos os
Estados Unidos, Cingapura e Holanda, que foram os três principais parceiros
comerciais do Rio Grande do Norte em 2020 no que se refere à compra de
mercadorias.
Os Estados Unidos representaram
18% de todas as exportações do Rio Grande do Norte. Um dos destaques é a
entrada de Cingapura entre os principais parceiros internacionais do estado, já
que o país comprou mais de US$ (FOB) 58 milhões exclusivamente de um único item,
o óleo combustível, o que resultou em sua segunda colocação no ranking dos
destinos de exportações potiguares no último ano.
Por outro lado, as importações
anuais tiveram um crescimento em 2020 e registraram uma alta de 7,4% em relação
a 2019, passando de US$ 167,9 milhões para US$ 180,3 milhões. Com isso, o Rio
Grande do Norte teve o terceiro maior crescimento nas importações entre os
estados nordestinos, ficando atrás apenas do Piauí e de Alagoas. Os três
principais países de origem dos produtos importados pelo RN no último ano
foram, respectivamente, a Argentina, os Estados Unidos e a China.
A alta nas importações foi puxada
pela compra de trigo e misturas com centeio, que são importados principalmente
da Argentina. Esse item somou um total de US$ 59,9 milhões da pauta importadora
potiguar. O segundo item mais comprado no mercado internacional foi o coque de
petróleo (US$ 4,2 milhões), seguido do polietileno (US$ 4,1 milhões).
G1 RN
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