Entidades do turismo, eventos e
hotelaria comemoraram a aprovação da lei que prevê ajuda para as empresas dos
setores, que são considerados entre os mais afetados economicamente pela
pandemia. A lei foi sancionada nesta terça-feira (4) pelo presidente da
República, Jair Bolsonaro com vetos - entre eles o trecho que zerava por 60
meses alíquotas de diversos tributos para o setor.
A lei foi aprovada pelo Congresso Nacional no mês passado. O texto enviado para sanção estabelece ações emergenciais para o setor de eventos a fim de reduzir as perdas causadas pela pandemia por meio da criação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Entre os benefícios estão:
possibilidade de renegociação de dívidas, tributárias ou não;
descontos de até 70%;
prazo de até 145 meses para
quitação.
"Avaliamos positivamente a
sanção do presidente Jair Bolsonaro ao primeiro pacote de medidas econômicas
setoriais, não transversais, aos setores mais impactados pelas restrições
impostas pelos governos no combate à pandemia, o de eventos e o turismo",
disse George Gosson presidente executivo do Natal Convention Bureau, entidade
que congrega empresas do setor de eventos.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH-RN), Abdon Gosson, também achou importante a medida, mas considerou que ela demorou demais a ser lançada.
"O plano chegou tarde, atrasado, mas chegou. Esses setores foram os mais fortemente atingidos no mundo com a pandemia. Desde o começo da pandemia foi fortemente atingido e até hoje ainda continua sendo".
"O setor de eventos,
especificamente, continua hoje praticamente 98%, 99% parado. A hotelaria teve
uma queda de 90%, recuperou, voltou a cair de novo, e hoje está em torno de
60%. E nada melhor do que uma notícia dessa que é uma ajuda a retomada do setor
de de hotelaria".
Abdon cita a importância dessa lei para renegociação das dívidas fiscais e não fiscais, incluídas as do FGTS. "Sem uma ajuda dessa, com certeza, nenhuma empresa conseguiria na retomada conseguiria sobreviver, porque os custos dos encargos tributários são muito altos no Brasil e para uma empresa começando do zero, com custos altíssimos, seria totalmente inviável hoje no Brasil para qualquer empresário".
G1 RN
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