Trabalhadores informais e
inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
(CadÚnico) - nascidos em outubro - podem sacar, a partir de hoje (13), a
primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado
nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 27 de abril.
Os recursos também poderão ser
transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o
dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que
permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de
boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada
do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central
telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além
disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O auxílio emergencial foi criado
em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis
afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou
R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31
de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de
pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo
do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental,
chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$
150.
Regras
Pelas regras estabelecidas, o
auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários
mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É
necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até dezembro
de 2020, pois não há nova fase de inscrições.
Para quem recebe o Bolsa Família,
continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no
programa social, seja a do auxílio emergencial.
A Agência Brasil elaborou um guia
de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o
beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a
regularização do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e regras de desempate dentro
da mesma família para ter acesso ao auxílio.
Agência Brasil
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