Os trabalhadores informais e
inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
(CadÚnico) nascidos em julho podem sacar, a partir desta sexta-feira (11), a
segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas
contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 29 de junho. A terceira
parcela poderá ser sacada a partir de 27 de julho e a quarta, a partir de 27 de
agosto.
Os recursos também poderão ser
transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o
dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que
permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de
boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada
do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central
telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além
disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O auxílio emergencial foi criado
em abril de 2020 pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas
pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2
mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de
dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de
pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo
do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental,
chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$
150.
Na terça-feira (8), o ministro da
Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial será prorrogado por
pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício será estendido
até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da
população adulta não esteja avançada.
“O presidente Jair Bolsonaro é
quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos
aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”,
disse.
Segundo Guedes, os recursos para
a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito
extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício
médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.
Agência Brasil
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