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PF investiga organização criminosa e combate contrabando de cigarros e produtos falsificados no RN

 


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira, 26/10, em

Mossoró, Região Oeste Potiguar, a segunda fase da Operação Falsos Heróis que

investiga as atividades de Organização Criminosa voltada à prática de contrabando de

cigarros e produtos falsificados.

 

Cerca de 70 policiais federais estão cumprindo 16 mandados de busca e apreensão e 5

mandados de prisão preventiva expedidos pela 8ª Vara da Justiça Federal/RN, nos

municípios de Apodi/RN, Areia Branca/RN, Grossos/RN, Mossoró/RN, Parnamirim/RN,

Natal/RN e São Paulo/SP.

 

Também foi determinado o sequestro judicial de 21 contas bancárias, bem como a

adoção de medidas cautelares diversas da prisão com relação a 11 investigados,

incluindo o afastamento da função de dois policiais civis.

 

Conforme restou apurado no inquérito policial, a organização criminosa investigada é

suspeita de promover o transporte marítimo de produtos contrabandeados, vindos

especialmente do Suriname, e que são internalizados de forma clandestina em pontos

da costa potiguar através dos municípios de Areia Branca, Porto do Mangue e Macau/RN,

na região do Polo Costa Branca, sendo depois distribuídos para outras unidades da

Federação.

 

Durante a deflagração da primeira fase da Falsos Heróis, ocorrida em outubro de 2020,

foram reunidos elementos que permitiram identificar outros membros da Organização

Criminosa. Desde então, as investigações revelaram que alguns desses indivíduos

ascenderam na estrutura hierárquica da ORCRIM, e deram continuidade às suas ações

delituosas

 

Os alvos da operação estão sendo investigados e poderão responder pelos crimes de

contrabando qualificado (art. 334-A, §3º, CP) e organização criminosa armada (art. 2º,

§ 2º, e § 4º, incisos II e V, da Lei 12.850/2013), cujas penas, somadas, podem

ultrapassar a 23 anos de prisão.

 

O título da operação "Falsos Heróis" faz referência aos nomes das embarcações (Thor,

Hulk e Capitão América) utilizadas para transportar as mercadorias contrabandeadas,

bem como remete ao envolvimento de policiais civis que atuavam garantindo a

segurança da logística de transbordo e transporte daqueles produtos.

Não haverá entrevista coletiva.


O Câmera 


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