A greve geral da enfermagem no
Rio Grande do Norte começa nesta segunda-feira 03, apesar da decisão judicial
favorável ao mandado de segurança impetrado pelo Governo do Estado, na noite
deste domingo 2, contra o Sindicato dos Servidores em Saúde do RN (Sindsaúde
RN) e o Sindicato dos Enfermeiros do RN (Sindern) para suspender o ínicio da
paralisação.
A principal reivindicação da categoria é o cumprimento do piso salarial, que está com o julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal. Em Natal, a primeira mobilização do setor de enfermagem será um ato público em frente ao hospital Walfredo Gurgel, às 9 horas da manhã. De acordo com Rosália Fernandes, coordenadora do Sindsaúde RN, “outras ações estão sendo realizadas no primeiro dia de paralisação, em Mossoró, no hospital Tarcísio Maia, além de atividades em Assu, Currais Novos, Caicó e Pau dos Ferros”.
Nos demais municípios do estado, as regionais do Sindsaúde RN estão organizando suas programações locais. Vale lembrar que a decisão da greve foi aprovada na última assembleia geral que acontceu na última terça-feira, 27 de junho, e irá atingir os profissionais do Estado e dos Municípios, com exceção de Natal.
De acordo com João Assunção, diretor do Sindsaúde/RN, ” na pandemia, esses trabalhadores e trabalhadoras se doaram para salvar vidas e não descansaram um minuto, agora esses mesmos profissionais irão parar ´porque não aguentam mais a falta de respeito e valorização parte dos governos.”
Decisão Judicial sobre greve da enfermagem
O desembargador do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Norte, Glauber Rego, deferiu a tutela de urgência
pedida pelo governo do RN para suspender a paralização da categoria, na noite
deste domingo 2. “Em exame sumário, entendo que a greve da forma anunciada se
apresenta ilegal e abusiva, restando demonstrada a verossimilhança das
alegações autorias”, destacou o desembargador na decisão.
Em caso do descumprimento da decisão a respeito da greve da enfermagem, o desembargador estabeleceu multa diária no valor de R$ 10.000,00 reais, limitada a R$ 200.000,00 reais, caso os sindicatos descumpram a decisão.
Agora RN
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