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Pela primeira vez desde o início da pandemia, hospital referência para Covid no RN não tem pacientes internados com a doença


 


O Hospital Giselda Trigueiro, referência para o tratamento da Covid no Rio Grande do Norte, amanheceu nesta quarta-feira (16) sem ter nenhum paciente internado com a doença. Essa é a primeira vez que isso acontece desde março de 2020, quando foi declarada a pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e os primeiros casos foram identificados no RN.

A unidade teve, durante os momentos mais críticos da pandemia, a maior rede de UTI Covid da rede pública no estado. Em vários momentos, esteve com 100% de ocupação.

A informação sobre o esvaziamento dos leitos de pacientes com Covid foi dada pelo diretor do hospital, o médico infectologista André Prudente.

"É uma satisfação imensa anunciar que hoje, pela primeira vez desde março de 2020, o Hospital Giselda Trigueiro amanhece sem nenhuma pessoa internada por Covid-19, já que o último caso recebeu alta ontem [terça-feira]", disse.

Após um ano de enfrentamento à Covid, o diretor chegou a dizer que, apesar de nunca ter ido a uma guerra, acreditava que o cenário de uma não era muito diferente do que se passava no Giselda Trigueiro no período mais crítico da pandemia.

"Foram quase três anos e meio de muita luta em que a presença da doença no hospital se tornou rotineira, mas felizmente hoje conseguimos atingir essa feliz marca", comemorou.

André Prudente reforçou a necessidade de manter a vacinação contra a Covid atualizada para que esse novo cenário no Hospital Giselda Trigueiro passe a ser mais frequente.

"Para que isso continue não podemos baixar a guarda, lembre-se: vacinem-se. Aqueles que não estão ainda vacinados devem procurar imediatamente os postos de saúde e aqueles que estão com o esquema vacinal incompleto devem procurar completá-lo para que a gente mantenha essa feliz marca".

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o RN registrou entre janeiro e julho deste ano 7.250 casos de Covid e 99 mortes pela doença.



G1 RN

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