O governo do Rio Grande do Norte
suspendeu o fornecimento do programa do leite para 22 cidades potiguares, nesta
segunda-feira (18), por tempo indeterminado. A informação foi confirmada ao g1
pela Secretaria Estadual de Trabalho, Habitação e Assistência Social (Sethas).
Ao todo, 7.229 famílias deverão
ficar sem o fornecimento do alimento, de acordo com a pasta. Cada família
inscrita no programa tem direito a receber 5 litros de leite por semana.
De acordo com o governo, um laudo
do Instituto de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Idiarn) constatou
"inadequação nas instalações" da indústria contratada para fornecer o
leite para os municípios.
Segundo a Sethas, a paralisação
foi necessária para que a indústria adeque os equipamentos da sua linha de
produção às normas sanitárias.
"A medida é para proteger a
saúde da população de 22 municípios que são atendidos pelo referido
laticínio", acrescentou a pasta.
"A produção só será retomada
depois que a empresa fizer os ajustes para que o leite volte à produção nas
condições adequadas exigidas pelas autoridades sanitárias", informou por
meio de nota.
Ainda segundo o governo, a
empresa não pode ser substituída temporariamente por outro fornecedor, porque
não há previsão sobre o tema no contrato.
Veja as cidades afetadas
Apodi
Areia Branca
Baraúna
Brejinho
Caraúbas
Felipe Guerra
Governador Dix-Sept Rosado
Grossos
Itaú
Jundiá
Lagoa de Pedras
Lagoa Salgada
Monte Alegre
Mossoró*
Passagem
Riacho da Cruz
Rodolfo Fernandes
Serra do Mel
Severiano Melo
Taboleiro Grande
Tibau
Vera Cruz
No caso de Mossoró, apenas parte
das famílias atendidas pelo programa ficará sem o fornecimento de leite, porque
o município é abastecido por quatro laticínios diferentes. O laticínio com
serviços suspensos atende 500 famílias na cidade.
O programa
O Programa do Leite Potiguar
(PLP) é uma política pública estadual de promoção de segurança alimentar e
nutricional para a população em situação de vulnerabilidade.
Podem participar do programa
famílias inscritas no Cadastro Único, dentro da faixa econômica de extrema
pobreza, e com crianças de 1 a 7 anos de idade, ou idosos acima dos 60 anos.
G1 RN
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