O presidente Luiz Inácio Lula da
Silva demitiu Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, no início da noite
desta terça-feira, 14, após reunião em Brasília-DF.
Além de Prates, estava na reunião
com o presidente Lula o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o
ministro da Casa Civil, Rui Costa.
A engenheira Magda Chambriard,
ex-diretora da Agência Nacional do Petróleo e ex-funcionária da Petrobras por
muitos anos, foi convida para substituir Prates e aceitou.
A jornalista Andréa Sadi
escreveu: “Jean disse que respeita a decisão, mas afirmou que não pode deixar
de dizer que o presidente foi levado a adotar a medida por uma intriga
palaciana”.
Advogado e Economista, Jean Paul
Prates havia sido indicado presidente da Petrobras antes mesmo de Lula assumiu
o governo federal em substituição a Jair Bolsonaro.
A demissão de Jean Paul Prates
está em todos os jornais do Brasil e muitos de outros países, voltando ao setor
de economia e petróleo.
Ao ser demitido, Jean Paul Prates
comunicou que vai renunciar ao cargo de membro do Conselho de Administração da
Petrobras .
Petrobras: Prates pede que
conselho avalie fim de mandato
Os principais veículos de
comunicação do País estão informando que o motivo real da saída de Jean Paul
Prates estaria diretamente ligada a questão do rateio dos dividendos
extraordinários.
A Petrobras divulgou comunicado
aos acionistas na noite desta terça-feira (14) informando a saída de Jean Paul
Prates da presidência da estatal.
Na nota, a empresa diz que Prates
solicitou que o "Conselho de Administração da Companhia se reúna para
apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras
de forma negociada".
"Adicionalmente, o Sr. Jean
Paul informou que, se uma vez aprovado, o encerramento indicado, ele pretende
posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de
Administração da Petrobras. Fatos julgados relevantes serão tempestivamente
divulgados ao mercado", acrescenta o comunicado.
Advogado e economista, Prates
assumiu a presidência da Petrobras no início do governo do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Prates foi eleito em 2014 primeiro suplente da senadora
Fátima Bezerra (PT-RN), para o período 2015-2022, e assumiu a vaga dela no
Senado em 2019, após sua eleição para governadora do Rio Grande do Norte.
Prates foi membro da assessoria
jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro), no fim da década de 1980, e
teve sua atuação profissional ligada à área de petróleo e gás, participando da
elaboração da Lei do Petróleo e da redação do modelo do contrato de concessão
oficial brasileiro e do decreto dos royalties. Foi também secretário de Energia
do Rio Grande do Norte.
Mossoró Hoje
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