Barragem de Pau dos Ferros está com apenas 3,5% de sua capacidade, FOTO: Franskim Leite. |
Os reservatórios construídos e
administrados pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) no Rio
Grande do Norte estão em situação crítica necessitando de permanente
monitoramento por parte dessa instituição para suportarem o período de estiagem
(que já perdura há três anos), cumprindo com as principais finalidades, qual
seja a de abastecer as populações e dar de beber aos animais.
A Barragem Engenheiro Armando
Ribeiro Gonçalves - o maior do Estado, com capacidade de armazenar 2,4 bilhões
de m³ de água - está no momento com 36,5% de sua capacidade. O reservatório
abastece um grande número de municípios potiguares, através de uma rede de
sistemas de adutoras e ainda é fonte hídrica para o perímetro irrigado
Baixo-Açu, segundo a notícia veiculada através do portal institucional do Dnocs
na internet.
O açude Itans, que tem capacidade
de armazenar 81.750.000 m³ de água, está com
9,7% de sua capacidade. O açude Sabugi, cuja capacidade total é de
65.335 m³, está 18,4% de capacidade. Esses dois açudes são responsáveis pelo
abastecimento de populações do Seridó e dos perímetros Itans e Sabugi,
implantados pelo Dnocs nos anos setenta do século passado.
PREOCUPAÇÃO
Porém, dos grandes reservatórios
potiguares, o que está em situação mais crítica é o açude Pau dos Ferros,
responsável pela irrigação do perímetro de mesmo nome e abastecimento da cidade
de Pau dos Ferros.
Com capacidade total de acumular
55.881.000 m³ de água, o reservatório está com apenas 1.993.000 m³, ou 3,5% de
seu potencial, o que é muito preocupante, de acordo com o setor de
monitoramento da Coordenadoria Estadual do Dnocs no Rio Grande do Norte.
fonte: O Mossoroense via Blog do JP.