Fórum Nacional Eólico 2019 vai acontecer na Escola de Governo, no RN (Arquivo, edição 2018). - Foto: Divulgação |
Natal vai sediar a 11ª edição do
Fórum Nacional Eólico da próxima quarta-feira (14) até a sexta (16), na Escola
do Governo do Rio Grande do Norte. O evento, que reúne anualmente mais de mil
participantes, foi palco da assinatura do documento de compromisso, a Carta dos
Ventos, que iniciou a arrancada do setor eólico brasileiro, a partir de uma
convergência de objetivos e definição de atribuições dos agentes públicos e
privados.
Participam do Fórum Nacional
Eólico governo, líderes dos setores de geração e transmissão, integrantes da
cadeia de fornecimento e especialistas do setor de energias renováveis.
De acordo com a organização, a
edição 2019 tem o objetivo de tratar do mercado de energia, incluindo
regulação, projeção de investimentos, gestão socioambiental e financiamento,
além de oferecer oportunidades de negócio e debater sobre eólica offshore e
mercado livre.
Os três dias terão sessões com
palestras realizadas por nomes do governo, do setor de energia e da área
socioambiental, como Jaime Callado, secretário de Desenvolvimento Econômico do
Estado do Rio Grande do Norte; Jean-Paul Prates, senador (PT-RN); Jorge Antônio
Bagdêve de Oliveira, superintendente do Banco do Nordeste no Rio Grande do
Norte; Amaury Rainho Neto, diretor de ativos da Voltalia; Leonlene de Sousa
Aguiar, diretor geral do Idema e Fábio Origuela de Lira, arqueólogo e sócio
diretor da Meandros Ambiental.
Segundo o diretor-presidente do
Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne), Darlan Santos, o
Fórum Nacional Eólico será um espaço para que empresários e gestores públicos
possam “aprimorar o ambiente operacional e regulatório, além de buscar
alternativas para atração de investimentos e novos negócios para o setor, tanto
a nível nacional como regional”.
Mais de dois terços das operações
do setor eólico nacional estão concentradas na região nordeste do Brasil. O Rio
Grande do Norte, Bahia, Ceará, Piauí e Pernambuco lideram o ranking de
empreendimentos instalados e continuam atraindo novos investimentos graças à
natureza, mas também em razão das ações dos governos e empresas.
G1 RN