Os trabalhadores informais e
inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
(CadÚnico) nascidos em junho podem sacar, a partir desta quarta-feira (9), a
segunda parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas
contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 22 de maio. A terceira
parcela poderá ser sacada, a partir de 27 de julho, e a quarta a partir de 27
de agosto.
Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.
Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
às 22h. Além disso, o
beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
Prorrogação
Nessa terça-feira (9) o ministro
da Economia, Paulo Guedes, informou que o auxílio emergencial será prorrogado
por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício
será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a
vacinação da população adulta não esteja avançada.
“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, disse.
Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Agência Brasil
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