A prefeitura de João Câmara,
localizada no Agreste potiguar, abriu uma investigação para apurar a
mortalidade de peixes em um açude do município. Cerca de 100 quilos de animais
mortos foram recolhidos nesta quarta-feira (22).
Segundo a engenharia ambiental do município, Diana Fonseca, os primeiros casos foram registrados na tarde de terça-feira (21), quando pescadores filmaram peixes mortos e outros morrendo no Açude Grande, como é chamado o reservatório.
Na manhã de quarta (22), uma comitiva formada pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Vigilância Sanitária e Defesa Civil, além de pescadores locais, visitaram o açude para analisar se havia algum sinal de envenenamento, ou contaminação da água.
Segundo Diana, nenhum indício de
contaminação foi encontrado, inicialmente, mas uma amostra de água foi coletada
para realização de análises. Os resultados devem ser conhecidos somente na
próxima semana.
Porém, a principal suspeita dos técnicos que visitaram o açude é de que a mortalidade tenha sido provocada pela seca.
"Nossa principal desconfiança é de que o que esteja acontecendo seja um fenômeno natural, em virtude da seca. A estiagem está muito severa, as temperaturas estão cada vez mais elevadas. Então a combinação de baixa lâmina d'água com a insolação pode ter ocasionado isso", considerou.
De acordo com ela, cerca de 100
quilos de peixes mortos foram recolhidos por uma equipe do município, na tarde
de quarta (22). Um dos objetivos é facilitar a identificação de novas
mortalidades, se acontecerem.
Além disso, o recolhimento também visa evitar o consumo dos animais mortos por parte da população. "Alertamos à comunidade que não é adequado consumir esses peixes, por não ter certeza de que não houve contaminação", explicou.
G1 RN
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