A Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte
(ALRN) ouviu nesta quinta-feira (11) o ex-diretor do hospital João Machado,
Rafael Góis, como testemunha, e o procurador-geral do Estado, Luiz Antônio
Marinho da Silva, como convidado.
Os deputados estaduais buscavam informações sobre as contratações de leitos para os hospitais João Machado, em Natal, e Alfredo Mesquita, em Macaíba, durante a pandemia.
O médico Rafael Góis foi o primeiro a ser ouvido e explicou como era acompanhado o cumprimento dos serviços previstos no contrato entre o estado e a organização social que geria os leitos no João Machado.
O ex-diretor informou que os serviços foram prestados, assim como a disponibilização dos equipamentos e insumos necessários para operacionalização dos leitos de UTI Covid, e que os problemas existentes eram relatados.
A suplente na relatoria da CPI, deputada Isolda Dantas (PT), o presidente da CPI, deputado Kelps Lima (Solidariedade), e o deputado membro George Soares (PL), fizeram perguntas ao profissional, que não é investigado no processo.
Compra de equipamentos
O procurador-geral do Estado,
Luiz Eduardo Marinho, falou em seguida sobre as ações da PGE na pandemia, no
intuito de dar celeridade aos processos de aquisição de equipamentos e
contratação de serviços.
Marinho falou sobre as diretrizes do Consórcio Nordeste e como ocorria o trâmite para as contratações.
Segundo ele, a análise para a compra frustrada dos respiradores ocorreu pelo estado que liderava o Consórcio à época, a Bahia. Marinho confirmou ainda que o Rio Grande do Norte ingressou com uma ação civil pública contra empresas e pessoas físicas para reaver os R$ 4,8 milhões pagos através do Consórcio Nordeste à empresa Hempcare.
"Ingressamos contra todos que tínhamos informações que indicassem responsabilidade", explicou o procurador, mas ponderando que a ação está sob segredo de Justiça.
G1 RN
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