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Primeiras amostras de aves achadas mortas no litoral do RN têm resultado negativo para gripe aviária


 


O governo do Rio Grande do Norte informou que as quatro primeiras amostras de aves migratórias encontradas mortas no litoral do estado tiveram resultados negativos para infecção pelo vírus da gripe aviária H5N1. O resultado chegou ao estado na noite de segunda-feira (29).

Desde a última terça-feira (23), mais de 100 aves já foram encontradas mortas em praias do estado, segundo informou Renato Dias, diretor de defesa e inspeção sanitária animal do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn).

As amostras foram recolhidas para exames no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária localizado em Campinas, em São Paulo, por causa do decreto de estado de emergência zoossanitária emitido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, após a confirmação da presença de aves com o vírus no país.

As aves encontradas no RN e que já tiveram análise concluída foram recolhidas em Pirangi, no município de Parnamirim; em Sagi, que pertence a Baia Formosa; e em Barra de Maxaranguape e Búzio, em Nísia Floresta.

Segundo o Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária (Idiarn), nem todas as aves encontradas mortas são analisadas - os testes são realizados em modelo amostragem, por grupo. De um grupo de cinco aves encontradas numa mesma praia, uma é recolhida, por exemplo.

Cuidados

Apesar dos primeiros resultados serem negativos, o governo informou que as atividades de vigilância e coleta continuam em todo o estado.

As autoridades pedem que as pessoas que eventualmente tiveram contato com aves encontradas mortas ou doentes em área litorânea coloquem-se automaticamente em isolamento por dez dias e contatem um serviço de saúde da sua região.

Outras orientações são:

Não tocar, recolher, resgatar ou receber aves mortas ou doentes em área litorânea;

Caso encontre alguma ave nestas condições: doentes (cambaleantes) ou mortas, ligar para 190 ou para (84) 99147-6645 ou passar as informações para o email protocoloidiarn@gmail.com.

Cuidado com fontes de informações não confiáveis.

Repasse essa informação aos frequentadores de praias, funcionários de hotéis, pescadores, moradores e demais envolvidos


G1 RN

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