Business

Rogério Marinho critica fala de Lula sobre megaoperação policial no Rio


 


Em pronunciamento no Plenário na terça-feira (4), o senador Rogerio Marinho (PL-RN) criticou a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a operação policial no Rio de Janeiro, durante entrevista em Belém. Segundo o parlamentar, o presidente desrespeitou as forças de segurança ao classificar como “matança” a ação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em 121 mortos, entre eles quatro policiais.

O parlamentar afirmou que o presidente “desrespeitou as forças de segurança” ao fazer a declaração em Belém, durante entrevista a jornalistas estrangeiros que cobriam a COP30. “Após quase uma semana calado — e o presidente Lula calado é um poeta — ele, na frente de jornalistas estrangeiros, chama a operação no Rio de Janeiro de matança”, disse o senador.

“O presidente esquece que a maioria da nossa sociedade quer lei, quer ordem, quer disciplina, quer viver em paz, quer criar seus filhos e quer proteção contra o crime organizado. Não quer viver em territórios faccionados”, afirmou.

Durante o discurso, o parlamentar potiguar também criticou o que chamou de “fragilidade” e “falta de convicção” do governo federal na condução da segurança pública. “O presidente Lula está na contramão do sentimento da sociedade. É um camaleão, que vai mudando de acordo com as circunstâncias e a conveniência, ouvindo o seu marqueteiro”.

“Me parece que está descalibrado, porque a sua fala, novamente, e quando deixam ele falar de improviso, ele é o nosso camisa 10. Ele consegue fazer o trabalho que a oposição tem muita dificuldade de fazer aqui, ou seja, mostrar ao povo brasileiro a quem nós estamos entregues”, afirmou.

Marinho também aproveitou para criticar a aprovação da medida provisória que trata da política energética nacional (MP 1.304/2025). Ele disse que o texto foi votado sem discussão suficiente no Congresso e beneficia grupos privados do setor elétrico, enquanto transfere os custos ao consumidor.

“Nós estamos literalmente afogados e embriagados numa irresponsabilidade fiscal. Nós vamos ter que pagar essa conta. Estamos vendendo o almoço para pagar o jantar e, literalmente, rolando uma dívida que será paga pelas gerações futuras”, declarou.


Fonte: Tribuna do Norte 

Postar um comentário

0 Comentários