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No RN, reservatórios secos ou em volume morto caem de 69% para 59%

Açude Gargalheiras, em Acari, está praticamente seco por conta da estiagem prolongada (Foto: Anderson Barbosa/G1)


O Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn) divulgou relatório indicando melhora nas reservas hídricas do estado após as últimas chuvas. Segundo o órgão, que monitora 47 reservatórios com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, o total de reservatórios secos ou em volume morto caiu de 69% para 59%.
Apesar da melhora, o Governo do RN confirmou nesta sexta (3) que vai decretar situação de emergência por causa da seca pelo 4º ano consecutivo. Com mais de 5 anos de chuvas abaixo da média, este é o período de estiagem mais severo da história do estado. Dos 167 municípios potiguares, 153 sofrem com os efeitos da seca.
Atualmente, 76 cidades possuem algum tipo de rodízio de abastecimento e outros 18 municípios estão em colapso hídrico – que é quando a companhia que fornece água admite que não tem condições de manter o fornecimento e a população passa a ser abastecida por meio de caminhões-pipa.
Armando Ribeiro
Maior reservatório do Rio Grande do Norte, com uma capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves estava com 328,486 milhões de metros cúbicos no relatório do dia 6 de fevereiro. Atualmente, está com 332,321 milhões, 13,85% do seu volume total.

Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório do estado, chegou a atingir o nível mais baixo desde sua construção, em 1983 (Foto: Anderson Barbosa/G1)


Santa Cruz
A segunda maior barragem do estado é Santa Cruz, em Apodi. Com capacidade total de 600 milhões de metros cúbicos, passou dos 111,623 milhões de metros cúbicos para 137,288 milhões e tem atualmente 22,89% de água.

     Barragem de Santa Cruz, em Apodi (Foto: Anderson Barbosa/G1)


Umari
Já a Barragem de Umari, em Upanema, com capacidade total de 292,8 milhões de metros cúbicos, é o terceiro maior reservatório do RN. O volume aumentou  de 26,009 milhões de metros cúbicos para 32,218 milhões, chegando a 11% da sua capacidade, saindo do estado de volume morto.


Anderson Barbosa do G1 RN